Quarta-feira, 4 de Junho de 2008

"O DUELO DE BERNARDO SANTARENO

 

“O DUELO” De Bernardo Santareno
No Teatrinho de Bolso da Música Nova em Pernes
 
          
Duas cenas da estreia em 24 de Maio de 2008
 
 
“O Duelo é a luta entre Senhores e servos. No seu próprio texto refere: “Eles são os Senhores, filho, e nós os servos! Eles podem tudo e a gente nada!”
Santareno localiza a peça do outro lado do Tejo, na lezíria de Almeirim, e centra-se nos amores impossíveis entre Senhores e servos, envolvendo também a lenda do Santíssimo Milagre de Santarém.
Esta peça foi publicada em 1961, e só subiu à cena em 1971, pela Companhia do Teatro Nacional/Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, com Eunice Muñoz, João Perry, Henriqueta Maia e Cecília Guimarães, nos principais papéis.
“O Duelo” subiu agora à cena em Pernes, no Teatrinho de Bolso da Música Nova (Sociedade Musical União Pernense), com encenação de Vicente Batalha, e um elenco de cerca de 29 intérpretes e 10 técnicos.
Teve antestreia e estreia nos dias 34 e 25 de Maio, e realizou mais 2 espectáculos em 31 de Maio e 1 de Junho.
Voltará a cena nos dias 21 de Junho pelas 21,30 horas e no dia 22 de Junho pelas 16 Horas.
Se puder não deixe de ver. Verá que vale a pena.

 

publicado por teatro-musicanova às 14:00
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Sábado, 15 de Março de 2008

GRUPO CÉNICO PARTICIPA NO CONCURSO DA RAINHA DAS VINDIMAS NAS FESTAS DE S.JOSÉ EM SANTARÉM

JUNTA DE FREGUESIA DE PERNES

 

HOMENAGEM À MOLEIRA DO ALVIELA

 

TRAJE APRESENTADO POR JOANA CATARINA CRUZ DA PAZ, NASCIDA EM 09/10/1979 (28 ANOS)

 

REPRESENTA O GRUPO CÉNICO DA MÚSICA NOVA DE PERNES

(SOCIEDADE MUSICAL UNIÃO PERNENSE)

 

 

Em 1165, nos alvores da nacionalidade, D. Afonso Henriques doa a Gualdim Paes 8 moinhos, em Pernes, na margem direita do Rio Alviela. Talvez tenha nascido, aqui, a figura da moleira, a trabalhar de sol a sol.

 

No século XIX, durante as guerras entre liberais e miguelistas, numa luta fratricida, o Povo faz paródia:

D. Pedro p’ra cima, D. Pedro p’ra baixo, e não passa do Cartaxo.

D. Miguel vai, D. Miguel vem, e não passa de Santarém.

Até que, a Batalha de Pernes, a 11 de Setembro de 1833, decide a posse dos moinhos do Alviela, que moíam a farinha para abastecer os exércitos. E a moleira trabalhava noite e dia, às escondidas de uns e de outros.

 

No início do século XX, eram dezoito azenhas e moinhos, dez moagens e quinze lagares de azeite, que em terras ricas de olival, de searas loiras e de trigos de qualidade, moíam o pão que o diabo amassou, para matar a fome ao Povo, que o ganhava com o suor do seu rosto.

 

E a moleira, lavava o trigo, picava as pedras, carregava as tremonhas, e vendia a farinha. E guardava o seu pé-de-meia, para comprar as suas fatiotas e ademanes, pois gostava de vestir bem, p’ra ver a Deus e ir às festas, de quando em vez, que trabalho sem descanso também cansa.

Através dos tempos, a moleira era figura dominante em terras do Alviela, no Bairro Ribatejano. Orgulhosa do que faz, traja com gosto e o seu porte é donairoso:

Saia de roda, padrão azul-escuro, da cor das águas, blusa mimosa, às florinhas amarelas da cor das espigas; e o avental, é branco, branco da cor da farinha. Na cabeça, o lenço é uma explosão de cor, vermelho, vermelho como o sangue quente que lhe corre nas veias. Sapatos castanhos e meias de algodão, da mesma cor, o chão que pisa move-se com ela. 

Suas jóias são talegos, carregadinhos da farinha a quem dá a sua vida.

A moleira, lá vai ela, lá vai ela, com tanta história no olhar, é como a Nau Catrineta, que tem muito que contar.

publicado por teatro-musicanova às 17:28
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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

espectadores de teatro

publicado por teatro-musicanova às 13:45
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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2008

O ENTERRO DO BACALHAU EM ABRIL DE 2007

publicado por teatro-musicanova às 19:15
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ENTERRO DO BACALHAU - ABRIL DE 2007

O GRUPO CÉNICO DA MÚSICA NOVA

MAIS DE 70 ANOS DE EXISTÊNCIA

 

A Sociedade Musical União Pernense (Música Nova) foi criada, em 1928, pelo Maestro Sabino Flor, para estudo e divulgação musicais, através de uma Banda Filarmónica. Anos depois, consolidado o projecto musical, a Música Nova, herdeira da “Velha Guarda”, a catedral do Teatro em Pernes, criou o seu Grupo Cénico, já nos anos 30. Daí para a frente, o Grupo tem funcionado intermitentemente e por ciclos.

O 1º ciclo, nos anos 30 e 40, foi de grande entusiasmo e criação. Sucediam-se vários espectáculos anuais, entre dramas e comédias, que terminavam com os clássicos “actos de variedades”. Foram “os anos de ouro”, em que pontificaram, Júlio Poeta, Albino Esteves (grande profissional, ponto no Teatro Nacional D. Maria II, e depois no Teatro Maria Vitória), Tenório, Manuel da Silva Nobre, a que se seguiram, os jovens, José Leal, João Pintor, Joaquim Vidal, Bernardino Nobre, mais tarde, Manuel dos Santos Nobre, e muitas dezenas de jovens, raparigas e rapazes de várias gerações (foi a geração da Maria de Jesus Gonçalves Rosa, Félinha Leal, Maria Rosalina, Maria Guilhermina).

Nos anos 50, o 2º ciclo, o Grupo já funcionou com sérias dificuldades. No início, o jovem licenciado, Ramiro Augusto Santos Leal, que com o maestro José Santos Rosa compôs a Marcha de Pernes (criada por Maria de Lourdes Nobre Gomes), fez trabalho de dinamização e encenou a peça “As Duas Causas”, com Maria Manuela Flor, Maria da Visitação Coelho, Bininha Vidal, José Manuel Coelho, Valentim Alberto Martins Gonçalves, e Joaquim dos Santos Varanda. Em 1956, José Gonçalves Leal convidou Carlos Mendes, encenador de Santarém, para dirigir “Os Vizinhos do Rés-do-Chão”, uma tentativa de abanão no cinzentismo da situação. Seguiram-se os desfiles de rua, nos grandes Carnavais de 1957 (Marcha das Cestas e dos Paus) e 1958 (Carnaval dos Reis).

Nos anos 60, coube ao jovem estudante universitário, Vicente Batalha, a direcção do Grupo Cénico, entrando-se assim no 3º ciclo. Em 1962, “Manuela”, em 1963, “Vendaval”, ambas de Virgínia Vitorino, em 1964,“Há Uma Luz que se Apaga” (todos os espectáculos foram apresentados no Teatro Taborda do Círculo Cultural Scalabitano, em Santarém). Ainda, em 1964, Rogério Paulo veio à Música Nova falar de Teatro, e teve na assistência Maria Barroso (Rogério Paulo assistiu em Santarém à representação de “Há Uma Luz Que Se Apaga”). Em 1968, “A Vizinha do Lado”, de André Brun, em parceria com o profissional Wladimir Franklin, actor e artista plástico, onde se confirmou o talento de Isabel Leiria. Na sequência, logo no início dos anos 70, esta dirige “É Urgente o Amor”, de Luís Francisco Rebelo. O Teatro só viria a surgir, depois do 25 de Abril, com “A Traição do Padre Martinho”, numa encenação colectiva, coordenada por Heitor Mendonça.

Depois de um interregno de mais de 25 anos, o Grupo Cénico da Música Nova, de novo sob a direcção de Vicente Batalha, entra no seu 4º ciclo, a partir de 28 de Agosto de 2002. Em Janeiro, apresenta “Mar”, de Miguel Torga, no Teatrinho de Bolso rebaptizado, onde a Câmara Municipal de Santarém trouxe o público das freguesias do concelho para ver o espectáculo. Em 2004, foi a vez de “Pernes, Meu Portugal”, em 2005, “Faz de conta que É Revista!”, em 2006, “Não Há Duas Sem Três, É Revista Outra Vez!”, todos os espectáculos com textos originais e coordenação de Vicente Batalha. Actualmente, o último espectáculo ainda se encontra em cena, e está a ser vista pelo público das freguesias, que de novo numa iniciativa da Câmara Municipal se estão a deslocar a Pernes.

Em preparação, “O Enterro do Bacalhau”, o regresso da tradição e dos desfiles e teatro de rua, que será apresentado a 7 de Abril. Os ensaios de “O Duelo” de Bernardo Santareno vão ser retomados, prevendo a sua estreia, no próximo mês de Novembro.

DESFILE

 

CAVALEIROS

 

Ana Paula Gonçalves – António Cadima – Diogo Batista

 Fernando Lúcio – Flávio Santos – Jorge Silva – Vasco Salvador

 Vítor Hugo Pimenta

 

CARROS ALEGÓRICOS

 

“QUARESMA E PÁSCOA”

Conduzido por José Fernando Tomás Pagado

 

BARCO, “ESTRELA DO MAR” / BACALHAU

Conduzido por Pedro Cardoso

 

BARCO “PASSADO, PRESENTE E FUTURO”

Conduzido por João Isidro Martins

 

“TRIBUNAL”

Conduzido por Manuel Joaquim Isidro Duarte

 

CÔRO DO POVO

Ana Cristina Rodrigues – Ana Rita Monteiro – Bárbara da Paz – Beatriz Semião

Carlos da Paz – Carolina Pereira – Cátia Ramos – Cipriano Costa

Cristina Mendonça – Daniela Oliveira – Dinis Abreu – Diogo Borralho

Filipe Henriques – Gabriel Isidro – Inês Gaivoto – Inês Viegas – Isabel Seixas

Joana Isidro – Joana Magalhães – Luís Pedro – Mª José Mendonça

Mª Manuela Teopisto – Mª do Rosário Isidro – Miguel Batista – Nair Cardoso

Pedro Gaivoto – Ricardo Cintrão – Telmo Seixas – Vanda Pedro

Zézinha Cipriano 

 

MÚSICA

Grupo “ALMINHAS DANADAS”

 

TEXTOS, DIRECÇÃO E CORRDENAÇÃO

Vicente Batalha

 

GUIÃO DO ESPECTÁCULO

 

 

1ª Parte

HOMENAGEM AO MAR E AOS PESCADORES

 

“Pátria” e “O Litoral Português”, de Miguel Torga – Vicente Batalha

“Canção das Praias” – Maria Teresa Teopisto

“Georges, anda ver …”, de António Nobre – Bruno Oliveira

“Puxa a rede” – Diná Nobre

“Canção da Nazaré” – Bruno Oliveira

“Vira da Nazaré”

Andreia Cruz – Cláudia Henriques – Joana da Paz – Mª Emília Cipriano

Nídia Cardoso – Sara Martins – Vanessa Colaço – Vera Almeida

Bruno Oliveira – Carlos Nunes – João Martins – Jorge Paulino

Leandro Pedro – Luís Nunes – Óscar Paulino

 

 

2ª Parte

“JULGAMENTO DO BACALHAU”

(por ordem de intervenção)

 

Juiz – Vicente Batalha

Oficial de Diligências – José António Leal Teopisto

 Advogado de Acusação – Fernando Caetano

Testemunha de Defesa – Dária Batista Costa

Advogada de Defesa – Salomé Vieira

Testemunha de Acusação – Bruno Oliveira

Bacalhau – Telmo de Jesus

Quaresma – Ana Luísa Oliveira

Páscoa – Raquel Soares

Galo – Bruno Vieira Talhão

 

 

 

 

 

 

 

 

BREVES NOTAS

 

O Enterro do Bacalhau é uma tradição muito antiga de teatro de rua, sátira e crítica social. Alguns estudiosos situam-no no século XVI, post Concílio de Trento (Gil Vicente, na Farsa dos Físicos, fala nos “festejos carnavalescos”), outros datam as suas raízes no século XVIII. O Enterro do Bacalhau encontra-se na ténue fronteira entre o sagrado e o profano. Tem a ver com o final da Quaresma, seu cortejo de jejuns, abstinências, a figura da “Bula”, e com a chegada da Páscoa, da Primavera, o fim das proibições, a explosão das festas da terra. Se, algumas regiões do país misturam o Enterro do Carnaval com o Enterro do Bacalhau, em Pernes, foi nítida a distinção entre, o Enterro do Galo, em 4ª feira de Cinzas (fim do Carnaval/início da Quaresma), e o Enterro do Bacalhau, em Sábado de Aleluia, (até aos anos 60, a Aleluia celebrava-se ao meio dia, com o repicar festivo dos sinos). Segundo relatos orais, em Pernes, estas festas populares atravessaram todo o século XX. A foto publicada, este ano de 2007, data de 1936, e nela figuram, Angelina Gonçalves Nobre (desse Grupo, a única pessoa viva, a caminho dos 92 anos, a quem homenageamos), sua irmã, Augusta Gonçalves Santos, Claudina da Silva Silvestre, Maria Isabel Lúcio, Joaquim da Silva Vidal, António Lopes, e João Maria de Oliveira (João Pintor). A última vez que o Enterro do Bacalhau saiu à rua foi em 1958, e desse grupo de participantes, alguns continuam no Grupo Cénico (Diná, José António, Maria Emília, Nélinha, Teresa, Vicente). De 1958, não podemos deixar de lembrar os saudosos, José Gonçalves Leal, João Pintor, Manuel dos Santos Nobre, Manuel da Silva Vieira, a par dos jovens, entretanto desaparecidos, Joaquim José Cunha, José António Cipriano e Luís Filipe Frazão, entre muitos outros.

Quarenta e nove anos depois, o Grupo Cénico da Música Nova arregaçou as mangas e criou condições, apesar das muitas dificuldades, para o regresso da tradição, por considerar ter o dever de partilhar com a comunidade esse património tradicional de Pernes. As participações excedem largamente o Grupo Cénico, e todas são bem vindas, umas, da terra,, outras, de muitas terras em redor, numa afirmação de Pernes como pólo de atracção cultural e social. Numa continuidade geracional, sem cortes nem rupturas, numa afirmação de franca abertura (cultura é abertura, nunca fecho ou isolamento) sempre pela positiva, sem fronteiras, nem bairrismos exacerbados e ultrapassados, o Enterro do Bacalhau é a síntese entre o passado e o presente, olhos postos no futuro. À falta de fontes escritas, tendo por base o espírito dos primórdios, recriaram-se textos, recuperaram-se letras e cantigas tradicionais, contextualizou-se a acção. 

Esperamos que todos, pernenses, visitantes e amigos, gostem do produto final do nosso trabalho, esforço e dedicação de uma vasta equipa, a quem agradecemos reconhecidos. Na pessoa da Souzel Vieira, espírito congregador, com iniciativa e criatividade, expressamos a todos sem excepção o nosso profundo obrigado.

 

                        O GRUPO CÉNICO DA MÚSICA NOVA

publicado por teatro-musicanova às 18:57
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Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2008

CENA DA ULTIMA REVISTA (2007)

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CENA DA ULTIMA REVISTA (2007)

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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008

CENA DE ABERTURA DA ULTIMA REVISTA (2007)

publicado por teatro-musicanova às 15:38
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HISTORIAL DO GRUPO CÉNICO DA MÚSICA NOVA

O GRUPO CÉNICO DA MÚSICA NOVA

MAIS DE 70 ANOS DE EXISTÊNCIA

 

A Sociedade Musical União Pernense (Música Nova) foi criada, em 1928, pelo Maestro Sabino Flor, para estudo e divulgação musicais, através de uma Banda Filarmónica. Anos depois, consolidado o projecto musical, a Música Nova, herdeira da “Velha Guarda”, a catedral do Teatro em Pernes, criou o seu Grupo Cénico, já nos anos 30. Daí para a frente, o Grupo tem funcionado intermitentemente e por ciclos.

O 1º ciclo, nos anos 30 e 40, foi de grande entusiasmo e criação. Sucediam-se vários espectáculos anuais, entre dramas e comédias, que terminavam com os clássicos “actos de variedades”. Foram “os anos de ouro”, em que pontificaram, Júlio Poeta, Albino Esteves (grande profissional, ponto no Teatro Nacional D. Maria II, e depois no Teatro Maria Vitória), Tenório, Manuel da Silva Nobre, a que se seguiram, os jovens, José Leal, João Pintor, Joaquim Vidal, Bernardino Nobre, mais tarde, Manuel dos Santos Nobre, e muitas dezenas de jovens, raparigas e rapazes de várias gerações (foi a geração da Maria de Jesus Gonçalves Rosa, Félinha Leal, Maria Rosalina, Maria Guilhermina).

Nos anos 50, o 2º ciclo, o Grupo já funcionou com sérias dificuldades. No início, o jovem licenciado, Ramiro Augusto Santos Leal, que com o maestro José Santos Rosa compôs a Marcha de Pernes (criada por Maria de Lourdes Nobre Gomes), fez trabalho de dinamização e encenou a peça “As Duas Causas”, com Maria Manuela Flor, Maria da Visitação Coelho, Bininha Vidal, José Manuel Coelho, Valentim Alberto Martins Gonçalves, e Joaquim dos Santos Varanda. Em 1956, José Gonçalves Leal convidou Carlos Mendes, encenador de Santarém, para dirigir “Os Vizinhos do Rés-do-Chão”, uma tentativa de abanão no cinzentismo da situação. Seguiram-se os desfiles de rua, nos grandes Carnavais de 1957 (Marcha das Cestas e dos Paus) e 1958 (Carnaval dos Reis).

Nos anos 60, coube ao jovem estudante universitário, Vicente Batalha, a direcção do Grupo Cénico, entrando-se assim no 3º ciclo. Em 1962, “Manuela”, em 1963, “Vendaval”, ambas de Virgínia Vitorino, em 1964,“Há Uma Luz que se Apaga” (todos os espectáculos foram apresentados no Teatro Taborda do Círculo Cultural Scalabitano, em Santarém). Ainda, em 1964, Rogério Paulo veio à Música Nova falar de Teatro, e teve na assistência Maria Barroso (Rogério Paulo assistiu em Santarém à representação de “Há Uma Luz Que Se Apaga”). Em 1968, “A Vizinha do Lado”, de André Brun, em parceria com o profissional Wladimir Franklin, actor e artista plástico, onde se confirmou o talento de Isabel Leiria. Na sequência, logo no início dos anos 70, esta dirige “É Urgente o Amor”, de Luís Francisco Rebelo. O Teatro só viria a surgir, depois do 25 de Abril, com “A Traição do Padre Martinho”, numa encenação colectiva, coordenada por Heitor Mendonça.

Depois de um interregno de mais de 25 anos, o Grupo Cénico da Música Nova, de novo sob a direcção de Vicente Batalha, entra no seu 4º ciclo, a partir de 28 de Agosto de 2002. Em Janeiro, apresenta “Mar”, de Miguel Torga, no Teatrinho de Bolso rebaptizado, onde a Câmara Municipal de Santarém trouxe o público das freguesias do concelho para ver o espectáculo. Em 2004, foi a vez de “Pernes, Meu Portugal”, em 2005, “Faz de conta que É Revista!”, em 2006, “Não Há Duas Sem Três, É Revista Outra Vez!”, todos os espectáculos com textos originais e coordenação de Vicente Batalha.

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